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Na manhã deste domingo (6/05), foram conhecidas mais duas campeãs da raça Brahman. Mandy da Canaã, de propriedade de César Tomé Garetti e filha de Lady Bramaf TE 8 e JDH Sir Liberty Mans, é a campeã Fêmea Jovem. A reservada campeã é Bebel da Canaã, da Agropecuária Leopoldino, filha de Ms Querença 1157 e JDH Mr Echo Manso; e a terceira melhor ficou com Ms Champ 113, de Paulo de Castro Marques, filha de Ms Monte Alto 188 e SS Príncipe Siguacan.

Depois de se consolidar como uma das regiões mais expressivas na produção de genética Brahman e do pioneirismo na introdução desta raça no plantel nacional, o gado Brahman avança no estado do Rio de Janeiro a partir da intensa utilização de machos a pasto, prática que abrange cada vez mais os rebanhos comerciais fluminense.

A experiência é comum a todos os criadores, não só do Rio de Janeiro como também de outros estados brasileiros. O que se percebe no momento atual é uma grande demanda por tourinhos – procura estimulada pelos resultados apresentados pelo Brahman cruzado com outras raças, originando animais com maior peso a desmama, melhor acabamento de carcaça e uma qualidade de carne elevada. “Diante desses resultados, em especial no norte fluminense, a raça está sendo introduzida na pecuária do estado de forma bastante significativa, mas não tem entrado pela elite e sim pelo boi a pasto. Isso tudo reflete investimentos anteriores de criadores que acreditaram no Brahman e já tinham um know how na atividade antes de investir na raça”, informa o presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Estado do Rio de Janeiro, Aldo Valente.

O macho Brahman BEETHOVEN MAK 117, de propriedade do criador Eduardo Lippincott e de Gustavo Vilaverde, presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Mato Grosso do Sul (ACBMS), bateu recorde de comercialização de sêmen da raça: foram vendidas cerca de 10 mil doses em um único dia, no ultimo mês de maio, durante a 45ª Exposição Agropecuária e Industrial de Dourados (MS).

Diante dessa nova trajetória do Brahman, o perfil de seleção desses rebanhos agora se volta para a funcionalidade a pasto. Um dos introdutores da raça no país, o criador fluminense Eduardo Roscoe Bicalho, entende que o mercado pede por exemplares com alto potencial para prenhez, facilidade para parto natural, além de precocidade sexual e ganho de peso. E é por disponibilizar animais com este perfil que este zebuíno permanece como a raça que mais cresce no Brasil. “Estamos seguindo o caminho natural, as fêmeas continuam tendo liquidez, mas hoje os criadores querem tourinhos para cobrir a vacada. Praticamente não tenho mais machos, por ano chego a vender 150”, conta Bicalho. O criador partilha da opinião de que há um equilíbrio na pirâmide, por meio dessa expansão no rebanho feita de forma efetiva.

Nesta edição da Expozebu, que será realizada entre os dias 28 de abril e 10 de maio, o UberBrahman receberá comitivas de colombianos, mexicanos, panamenhos e costarriquenhos, entre outros que já agendaram suas visitas, através do projeto Brazilian Cattle.

Com foco na busca pelo engrandecimento de sua inserção internacional, principalmente através do aumento de seu índice de exportação, o Uberbrahman, recentemente, se associou ao Brazillian Cattle. O projeto tem por objetivo melhorar a percepção internacional dos produtos e serviços brasileiros em mercados formadores de opinião, facilitar o acesso das empresas brasileiras aos mercados e prospectar oportunidades de negócios de exportação.

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